Escola inclusiva é mais colorida | campanha 2016.1
- Andressa Costa
- 16 de jun. de 2016
- 4 min de leitura
Toda criança brasileira tem o direito, garantido por lei, de frequentar a escola. Mas todos nós sabemos que essa palavrinha, "escola", vai muito além do que apenas de troca de conhecimentos, notas e provas. A escola é um dos principais ambientes de formação de valores e caráter das pessoas. É na escola que aprendemos a conviver com as diferenças e a respeitar as necessidades de cada um. Muito mais do que alunos, a escola forma cidadãos. Como já falamos aqui muitas vezes, as escolas públicas de Salvador apresentam uma grande precariedade de acessibilidade. As instituições possuem rampas e outros meios, mas não é só isso que vai satisfaze-los. Com a junção desses dois fatos (a importância da escola na vida de qualquer um e a carência de acessibilidade e inclusão social) que a Singular chegou à conclusão de que não há melhor lugar para se plantar a semente da inclusão do que nas escolas. Por isso a Singular traz para vocês nossa primeira e tão amável campanha, "Escola inclusiva é mais colorida!", que trata da inclusão e acessibilidade de crianças com necessidades especiais nas escolas públicas de Salvador. Trabalharemos com o autismo, dislexia, deficiência física, visual e auditiva mas sabemos que outras também são muito importantes. Explicaremos aqui cada peça digital:
DISLEXIA: a peça da dislexia, que é, possivelmente, a condição mais comum nas escolas, dentre as que abordamos, no entanto, também é a que passa mais despercebido. As necessidades de uma criança com dislexia vão muito além de apenas materiais e estrutura arquitetônica. São os professores as peças-chave no seu processo educacional, eles devem adotar estratégias pedagógicas que encorajem e orientem o aluno da maneira mais simples possível, agindo como uma espécie de fada madrinha.
Na peça, um cartaz A3, temos como plano de fundo, uma garotinha disléxica, o que fica mais perceptível ao observar o caderno com letras desordenadas. As ilustrações mostram que, para a garota, uma escola mais colorida (inclusiva) é aquele que lhe oferece alguém que ajude no seu processo educacional, uma fada madrinha. Dessa forma, pela inclusão será mais fácil seu aprendizado.

AUTISMO: o principal sintoma do autismo é a dificuldade de socializar, de interagir. Dessa forma, assim como a dislexia, as necessidades do autismo vão muito além de estruturas materiais. Para a inclusão de um aluno autista, é imprescindível uma equipe escolar capacitada, um professor preparado para superar as barreiras da socialização desse aluno, agindo como uma espécie de super herói. Na peça - um mobiliário urbano – as ilustrações mostram que, para o garoto, uma escola mais colorida (inclusiva) é aquela que lhe oferece alguém preparado para lhe ajudar a superar suas barreiras de interação social. Assim, pela inclusão será mais fácil, para ele, interagir.

DEFICIÊNCIA AUDITIVA: na inclusão de um aluno com deficiência auditiva, é de grande importância a presença de um interprete de libras para ajudar a criança a compreender os conteúdos passados.
Por isso, na peça -um outdoor- as ilustrações mostram que, para o garoto, uma escola colorida (inclusiva) é aquela onde ele seja capaz de compreender o que foi passado, assim como seus coleguinhas, mas da sua forma, através de sinais de libras. Assim, pela inclusão será mais fácil para ele superar a sua barreira da audição.

DEFICIÊNCIA VISUAL: o aluno deficiente visual precisa de um ambiente que estimule o desenvolvimento de sua percepção. Para a inclusão social dessas crianças, a escola deve disponibilizar recursos didáticos apropriados como livros em braile, soromã para realização de cálculos matemáticos, formas geométricas e mapas em relevo, maquetes e modelos. Também deve oferecer estrutura adequada e, para tanto, é imprescindível a existência de piso tátil nas áreas de trajeto rotineiro dos alunos.
Na peça, um anúncio de revista de meia página, as ilustrações mostram que, para a garotinha, uma deficiente visual, uma escola colorida (inclusiva) é aquela que a permita uma autonomia na sua locomoção. Alguém consegue imaginar se locomover sem enxergar e nem ter algo que te guie? É muito difícil. Por isso, um simples piso tátil é suma importância no dia a dia dessa estudante, essa simples estruturas pode levar essa garotinha a lugares antes inimagináveis, na sua cabeça. Por isso, pela inclusão, será mais fácil para ela superar a sua barreira, fazendo com que ela enxergue de outro modo.

DEFICIÊNCIA FÍSICA: a inclusão de um deficiente físico está mais ligada a barreiras arquitetônicas, uma escada na vida de alguém que vive em uma cadeira de rodas é como uma montanha para nós. Para que o ambiente escolar seja adequado para essa condição, é necessário que haja rampas de acesso, elevadores e corrimãos, calçadas e ruas em perfeito estado, de forma que o deslocamento do deficiente físico seja facilitado.
Na nossa peça - um busdoor - as ilustrações mostram que, para o garoto, um deficiente físico, uma escola colorida (inclusiva) é aquela onde ele seja capaz de se locomover com autonomia, o que é proporcionado quando, por exemplo, uma escada é substituída por uma rampa. Uma simples rampa,pode levar esse aluno muito além. Assim, pela inclusão será mais fácil para ele superar a barreira da sua locomoção.

Então, tudo isso foi feito com muita dedicação e amor para todos vocês, esperamos que gostem!!!
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